Confesso que não admiro a postura individual de ambos. Não me identifico com as suas personalidades. Mas admiro o amor que os unia. Eles eram o meu ideal de companheirismo, cumplicidade e de respeito. Estavam sempre juntos e mesmo que não tivessem, estavam. Conheciam-se há anos e mantinham no olhar o mesmo amor de novos.
Ontem ao ver os olhos perdidos do Mário Soares ao chegar ao velório da mulher percebi que ficou sem rumo. Também não é para menos. Acaba de perder o seu pilar, o seu braço direito, a sua cara-metade. E neste casal todos estes clichés que utilizamos numa relação fazem mesmo sentido, são realmente verdade.
Paz a ambas as almas. A ela que já partiu e a ele, para que tenha força neste momento difícil.
É isso mesmo… Também não tenho qualquer “simpatia” por ele e não me revejo na sua forma de estar na política… mas não consigo não me comover neste momento só de pensar o que passará na cabeça dele depois de perder assim a companheira de vida de há tantos anos.
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Não consigo imaginar o que é perder aquela pessoa que nos conhece tão bem e que está connosco há mais de 60 anos, como era o caso deles.
Beijinho para ti ♥
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Espero que esteja tudo bem contigo… Beijinho 🙂
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Oi Marta,
a “ausência” do outro [ ou outra ] realmente é complicado… nossas sociedades não nos ensinam a enlutar de fato… que bom que tiveram companheirismo na trajetória da vida. Vale a saudade, valem as recordações. Passado o luto, vemos que é necessário seguir, até que seja a nossa hora.
Bjkas
Mila
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Subscrevo! Não os admirava como indivíduos mas o seu amor era inegável!
Nunca me quero ver nessa situação. Não consigo imaginar a dor…
beijinho grande
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